Na unidade para derrotar o bolsonarismo e o tucanato, construir uma alternativa anticapitalista
Esta tese, dirigida ao 7º Congresso Estadual do PSOL São Paulo, é assinada pelos coletivos Insurgência, Liberdade Socialismo e Revolução, Resistência, Subverta e militantes independentes.
Os signatários impulsionaram o manifesto PSOL de Todas as Lutas, que expressou a unidade política dos setores que apoiaram chapa Guilherme Boulos/Sônia Guajajara nas eleições presidenciais de 2018.

A ofensiva neoliberal e autoritária que vivemos tem como pano de fundo a crise econômica do capitalismo aberta em 2008. Governos de todo o mundo, com destaque para as novas extremas direitas, vem aplicando políticas de austeridade e corte de direitos que aprofundam a desigualdade socioeconômica, a superexploração do trabalho, a repressão contra os descontentes, a opressão da maioria do povo e a depredação do planeta. Bolsonaro no âmbito nacional e Dória em nosso estado são gestores e executores dessa barbárie social e ambiental.
Mas há resistência a esse estado global de coisas. Lutas de massas, ocupações, greves gerais, greves de mulheres e protestos de rua têm se alastrado pelo mundo, em particular na América Latina. Essas reações e levantes democráticos de caráter antineoliberial demonstram que os explorados e oprimidos não estão de braços cruzados. Essas lutas são uma referência para o que devemos buscar no Brasil e no estado de São Paulo: construir condições para uma ampla resistência popular ao bolsonarismo, a Dória e seus aliados.
O golpe parlamentar-judicial-midiático de 2016 abriu terreno para que se acelerasse no Brasil a imposição de um reordenamento profundo do Estado e das relações capital-trabalho. Iniciada por Michel Temer com a Reforma Trabalhista e aprofundada com a vitória eleitoral de Bolsonaro e seus aliados nos estados, como Dória, essa ofensiva se assenta na lógica punitivista e privatizadora que criminaliza a pobreza e mata jovens na periferia com sua força policial, privatiza todos os bens comuns, destrói direitos sociais, encarcera em massa, persegue movimentos de cultura na periferia, destrói o meio ambiente e institui segregação social a partir da mobilidade urbana com transportes públicos caros e insuficientes.
A aliança BolsoDória
Governado há 25 anos pelo PSDB e seus partidos aliados, o Estado de São Paulo é um polo nacional de “desenvolvimento” capitalista. Com quase 46 milhões de habitantes, cerca de 22% da população brasileira, é o estado mais populoso e mais rico. Sua capital, a cidade de São Paulo, tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) municipal do país, o que a faz a décima mais rica do mundo e uma das mais desiguais do planeta. Segundo dados do IBGE, em 2017, seu PIB foi de R$ 699,28 bilhões, enquanto o estado abriga milhões de pessoas consideradas extremamente pobres no país, com renda per capita inferior a R$ 70.
Além de sua importância econômica, São Paulo tem um papel fundamental na disputa dos rumos políticos do país. As jornadas de junho de 2013, as mais massivas mobilizações desde a campanha das diretas (1984), começaram aqui e reuniram milhões de pessoas nas ruas, que levantaram bandeiras progressistas de expansão de direitos e melhoria de serviços públicos. Junho expressou o profundo desgaste de setores de massa (em particular mais jovens, nascidos e/ou crescidos sob governos do PT) com as políticas econômicas e sociais limitadas do petismo, com o funcionamento oligárquico do regime e com os partidos tradicionais e sindicatos. Os efeitos de junho puderam ser sentidos ainda nos anos seguintes, em greves, mobilizações e ocupações de escolas em São Paulo.
Entretanto, com o agravamento da crise econômica a partir de 2014, intensificou-se a reorganização da direita, que passou a liderar nas ruas amplos setores das classes médias urbanas, ressentidas com os programas sociais de Lula e do PT. Essa base foi galvanizada pelo repúdio à corrupção sistêmica e, assim, foi atraída para um programa conservador materializado no apoio à Lava Jato, ao juiz messiânico Sérgio Moro, ao punitivismo e ao impeachment injustificável da presidente Dilma Rousseff. Foi no Estado de São Paulo que importantes representações da extrema direita ganharam força no último período. Nas eleições de 2018, João Dória passou a representar mais do que um projeto de continuidade do tucanato para o Estado: encabeça um projeto de alinhamento de São Paulo ao bolsonarismo.
Eleito governador após 15 meses de mandato como prefeito da capital, Dória aproveitou-se do desgaste do petismo e da crise de representação política, unindo sua imagem de gestor “não-político” a partir dos aparatos burgueses de mídia da primeira eleição com o slogan BolsoDória na disputa estadual.
Outros nomes importantes do pós-golpe e do bolsonarismo ganharam força no estado. Nas últimas eleições, Joice Cristina Hasselmann (deputada federal pelo PSL) e Janaína Paschoal (deputada estadual pelo PSL), autora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, foram as deputadas mais votadas na história do país. Assim, São Paulo contém e alimenta todos os pilares do bolsonarimo: a agenda ultra neoliberal, o militarismo, o conservadorismo e os fundamentalismos religiosos.
Vitrine da barbárie capitalista
Dória aplica à risca a agenda nacional. Baseado na estratégia de privatizar bens públicos e enxugar gastos de interesse do povo, o projeto da Reforma da Previdência (que aumenta a alíquota de contribuição obrigatória dos servidores e a idade mínima de aposentadoria) desembarcou no Estado sem qualquer diálogo com os trabalhadores e a sociedade. Tivemos uma vitória parcial no fim de 2019, que inviabilizou que o projeto fosse aprovado na Alesp. Entretanto, este ataque do governo Dória contra os servidores públicos estaduais deve ser retomado em 2020.
Soma-se a isso o Projeto de Lei nº 01/2019, que previa a desestatização e a privatização de diversas empresas públicas. Depois de debatido e criticado na ALESP, o PL foi aprovado através de uma emenda aglutinativa. Na justificativa de “modernizar”, Doria está promovendo, desde quando prefeito da capital até a condição de governador, um verdadeiro assalto ao setor público. A intenção é sucatear e até mesmo fechar algumas importantes empresas e autarquias públicas de São Paulo, tal como a Dersa, a Imesp, a Sabesp e o Codesp. A Emplasa, por exemplo, já foi extinta. Assim, aumenta-se o número de desempregados e dando um cheque em branco para grandes empresários controlarem parte da estrutura pública existente. O governador pretende vender quase toda a infraestrutura do estado, além de concessão do serviço de transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana de São Paulo; todos os 21 aeroportos do estado até 2020; oito balsas; parte da rede ferroviária, numa lista interminável.
As classes proprietárias do estado mais rico do país também não renunciam a missão de precarizar ao máximo o trabalho para maximizar seus lucros. No primeiro trimestre de 2019, 2.325 fábricas fecharam as portas em São Paulo, um aumento de 12% quando comparado ao mesmo período de 2018, colaborando para chegarmos ao alarmante número de 12% de desempregados. São milhares de trabalhadores “autônomos”, com grande parte trabalhando em aplicativos. São Paulo é a cidade que mais usa Uber no mundo, com mais de 150 mil motoristas cadastrados trabalhando diariamente (comparando com 38 mil taxistas com alvarás concedidos na capital). Essa precarização vem acompanhada de um alto nível de insegurança. No caso dos motoboys e bikeboys, foram registrados em 2019 um aumento de 18% de mortes na capital.
Aplica-se simultaneamente um modelo de segurança pública ostensivo, cumprindo sua promessa de campanha: “A partir de janeiro, a polícia vai atirar para matar” com “tolerância zero”. O tucanato é repressivo nas periferias e o encarceramento em massa é sua marca. O número de presos do sistema carcerário de São Paulo mais que quadruplicou em 25 anos e atingiu, em 2019, a maior população de sua história, 235.755 pessoas, um crescimento acumulado de 328,5%, com 15 presos a mais por dia.
Por meio da truculência policial e das estatísticas, o PSDB vende a imagem da redução da violência do Estado para o Brasil. No entanto, essa redução é mascarada pela política de morte, com o aumento de 4,28% de homicídios cometidos por policiais militares. A política do ódio de BolsoDória tornou o Estado ainda mais violento para as mulheres, negras e negros, LGBTQI+ e população periférica como visto nos índices de feminicídio (alta de 34%), estupro (alta de 3,5%) e de letalidade policial (alta de 1,8%).
O fato mais emblemático desta política aconteceu em dezembro do ano passado, quando nove jovens da comunidade de Paraisópolis foram mortos durante uma “operação pancadão”, para reprimir um popular baile de rua, o Baile da DZ7. Este não foi um caso isolado: em novembro, o menino Lucas Eduardo Martins dos Santos, 15 anos, desapareceu após uma abordagem policial em Santo André e em setembro, o garoto Miguel Gustavo Lucena, de 12 anos, foi encontrado morto após um PM ameaçá-lo de morte em São José dos Campos.
O PSOL tem que ser protagonista em denunciar qual o verdadeiro saldo da aliança BolsoDória e apresentar outra saída para o Brasil. O partido que tem “tolerância zero” com empresários que querem lucrar com a saúde, educação, moradia, saneamento básico, transporte. Nossa “tolerância zero” deve ser com a violência contra as pessoas pobres, as mulheres, a população LGBT e o povo negro.
Um estado à beira do colapso ambiental
A região do atual estado de São Paulo já era habitada por povos indígenas desde aproximadamente 12000 a.C. No entanto, a São Paulo que o mundo conhece hoje, com o Palácio dos Bandeirantes, rodovias Fernão Dias, Anhanguera, Raposo Tavares, dos Bandeirantes, Monumento às Bandeiras, estátua de Borba Gato, é repleta da exaltação ao genocídio dos povos originários desta terra.
No Território Indígena Jaraguá, por exemplo, na Grande São Paulo, onde a terra demarcada é insuficiente para a reprodução de seus costumes tradicionais, modos de vida e soberania alimentar, a população indígena resiste e luta contra o genocídio e epistemicídio da especulação imobiliária e do estado.
No Vale do Ribeira, região que abriga diversos quilombos, a legislação e ausência de verbas públicas impede o direito pleno à vida dos quilombolas. No litoral, a população caiçara sofre com a especulação imobiliária e a pobreza. Essas são algumas, entre várias violações de Direitos Humanos, perpetuadas no Estado.
Soma-se a isso o fato de que restam poucas áreas de mata nativa no estado. Em meio urbano, apenas as regiões mais ricas das cidades contam com alguma arborização. No campo, latifúndios dominam a paisagem com pouca ou nenhuma biodiversidade. As restritas Unidades de Conservação da natureza estão concentradas nas faixas litorâneas, enquanto o Oeste é dominado por desertos de cana, café e outras poucas variedades.
O estado mais rico do Brasil ainda não atende toda sua população com saneamento ambiental – abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem de águas pluviais urbanas e coleta e destinação apropriadas de resíduos sólidos. A falta de cuidados com água e lixo levam a crises de abastecimento – que vão parar na mídia como crises hídricas, como se o problema fosse simplesmente faltar chuva – durante o inverno; enchentes, alagamentos e deslizamentos de terra no verão e contínua poluição de rios.
Água não é mercadoria, mas empresas de capital misto, como a Sabesp, a tratam desse modo. Só em 2018, o estado de São Paulo desperdiçou 34% da água potável produzida em perdas na distribuição, decorrente da falta de investimentos na rede já existente. Os índices de esgoto não são melhores: 36% do esgoto produzido não é tratado, sendo despejado nos rios e mananciais; 20% não é sequer coletado, correndo atrás das casas da população periférica.
A Sabesp é a maior empresa de saneamento da América Latina, e teria capacidade para ser exemplo positivo de impacto direto sobre a saúde da população: a cada real que se investe nesse setor, economizam-se R$ 5 na assistência à saúde. No entanto, o governo quer lançar ações da Sabesp em bolsa, ou privatizar ela toda. O PSOL deve defender a Sabesp 100% estatal sob controle social do povo paulista.
O PSOL SP precisa se forjar como um instrumento coletivo para barrar a crise socioambiental que ameaça destruir a vida no planeta Terra e, para isso, é urgente fortalecermos o setorial Ecossocialista do partido, além de iniciativas unitárias com este propósito, como a Coalizão Pelo Clima e o Fórum Popular da Natureza.
Ademais, o PSOL constituiu diretórios nas principais cidades do circuito das águas, formado pelos municípios de Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro. Por isso, uma política ecossocialista deve ser prioridade da Direção Estadual na região, hierarquizada pela defesa dos mananciais.
É preciso redesenhar São Paulo: casa e transporte para todos!
O planejamento urbano paulista é realizado visando a concentração de renda, com a população mais pobre morando em regiões cada vez mais afastadas dos locais de trabalho e percorrendo longas distância de maneira cara e precária diariamente.
Para além do crescimento das periferias nas grandes cidades do estado, outro elemento central, em especial na capital, é o crescimento exponencial da população em situação de rua. Na cidade de São Paulo estima-se que temos hoje quase 24 mil pessoas morando nas ruas, um número 60% maior do que há 5 anos atrás. Ao mesmo tempo, temos mais de 700 prédios abandonados na capital paulistana, que deveriam servir de lares para essas pessoas.
A demorada expansão do metrô paulista é uma vergonha mundial. Se há 10 anos existia a promessa de em 2020 termos 440 km de extensão, ligando diversas cidades da região metropolitana à capital, hoje contamos apenas 101 km, pouco a mais do que existia no começo dos anos 2000. O motivo para isso são os inúmeros escândalos de corrupção envolvendo os governadores tucanos e as empresas responsáveis pelas obras, com denúncias de licitações fraudulentas, formação de cartel e superfaturamento de obras. Quem paga por isso é a população, que além de gastar R$ 4,40 em cada passagem, se locomove com meios mais lentos e poluentes.
Nossa luta é para que o transporte coletivo seja prioridade em relação ao transporte individual. Por isso lutamos pela ampliação da malha metroviária na grande São Paulo. Para isso é fundamental que se reverta toda política dos diferentes governos do PSDB que privatizou as linhas 4, 5 e 15 do Metrô e ameaça privatizar linhas da CPTM. Estas privatizações realizadas por PPP’s garantem reajuste anual das tarifas independentemente da política tarifária adotada pelo governo (por exemplo em 2013 os reajustes foram cancelados, mas não para linha 4, o metrô estatal banca a diferença), além disso eles têm uma cláusula de mitigação da demanda que garante uma remuneração mínima de passageiros mesmo que não transportados.
A privatização da linha 5 enfrenta questionamento jurídico porque existe a denúncia de que foi direcionada para favorecer a CCR. Além das denúncias da Camargo Corrêa em várias apurações sobre corrupção o grupo RUAS (que opera o sistema de ônibus da capital) foi condenado porque deve bilhões para a Previdência social, dinheiro que reteve dos trabalhadores.
A privatização da linha 15, monotrilho foi cancelada depois de denúncias do Sindicato dos Metroviários de que o processo foi um jogo de cartas marcadas para favorecer a CCR e o sistema é inseguro. A maior obra paralisada pelo governo Dória é a linha 6, primeira PPP que envolve a construção civil.
Toda esta política transferência de recursos de subsídio para a iniciativa privada prejudica a população (valor da tarifa, atraso nas obras – exemplo linha 6 -e segurança do sistema – linha 15). Também os trabalhadores do setor que enfrentam uma duríssima batalha contra a retirada de direitos, não é à toa que na sua propaganda interna Metrô de São Paulo usava o exemplo do Metrô Chileno para dizer que a única maneira de evitar a privatização é que a empresa fosse lucrativa, até mais do que as que já foram privatizadas.
No interior, as malhas ferroviárias estão completamente abandonadas, fazendo com que todo o transporte de pessoas e mercadorias sejam feitas pelas estradas. O PSOL deve impulsionar desde já um estudo para reativação de linhas ferroviárias, expandir as experiências de transporte público gratuito de algumas cidades, priorizar o transporte coletivo e de alto volume. Por estas razões é que entendemos ser fundamental a aliança entre o movimento sindical e a população em defesa do Metrô e trens públicos e estatais.
Assim, o PSOL deve encampar com prioridade fazer um novo projeto de cidades, no qual as pessoas tenham casas, que essas sejam perto dos seus trabalhos e que o transporte coletivo seja gratuito e não poluente!
Educação
Em São Paulo, há muitos anos os governos atacam a educação pública para cercear a formação de cidadãos críticos e para beneficiar a privatização do ensino. Foi assim com a tentativa de fechamento de diversas escolas públicas em 2014, com o arrocho salarial que já existe há anos, entre outros.
De outro lado, a educação também é um dos principais setores de resistência aos ataques, com vimos com a luta dos secundaristas contra o fechamento de suas escolas e com as diversas mobilizações que os professores realizam cotidianamente, como a última greve que durou 92 dias em defesa dos seus salários, emprego e melhores condições de trabalho.
Dentre os ataques mais recentes de Dória está o caos que foi criado na atribuição das aulas demonstrando o total desrespeito à categoria e bem como a tentativa de implementar a militarização das escolas, usando a desculpa de disciplina e segurança numa clara tentativa de se aproximar dos eleitores de Bolsonaro visando uma futura disputa eleitoral.
Nas universidades estaduais, Dória diz não haverá cortes de orçamento, mas todos sabem que isso pode mudar a qualquer hora. A UNESP já passa por uma crise financeira com atrasos nos pagamentos do 13º dos professores e a ameaça de fechamento de alguns campus. Alunos e docentes também sabem que nessa conjuntura é necessário defender a educação e essa foi uma das razões pelas quais as universidades paulistas aderiram às lutas e greves da educação de 2019.
A educação está na mira dos governos de direita pois eles sabem o potencial que germina em diversas escolas e universidades. O PSOL é parte disso, com uma militância ativa, e não pode deixar de ocupar essa pauta, e ser um polo atrativo que se diferencie de velhas práticas no movimento sindical e estudantil, que são identificadas pela camada mais dinâmica desses setores como uma burocracia que entrava as lutas ao invés de organizar pra avançar.
Saúde
A gestão de saúde do governo Dória tem uma grande prioridade: ampliar a predominância privada. É certo que São Paulo foi o estado da federação inaugurador do modelo de gestão por Organizações Sociais na década de 1990. Contudo, esse processo se agravou e culminou em cinco Organizações Sociais se tornando “mega administradoras”, responsáveis por aproximadamente 70% dos gastos de todos contratos de gestão, tendo mais da metade do orçamento da pasta direcionado para essas entidades privadas. Diversas irregularidades dessa relação público-privadas apareceram no Relatório Anual de Gestão, bem como na CPI das Organizações Sociais realizada em 2018.
O governo de São Paulo não apoia ou constrói programas em parcerias com os municípios em uma lógica inter federativa, bem como sua lógica de austeridade age de comum acordo com o Ministério da Saúde nos cortes orçamentários, gerando uma sobrecarga para os municípios e, consequentemente, piora na oferta assistencial no atendimento dos usuários dos serviços públicos. A secretaria prioriza os contratos privados em detrimento do apoio a atenção básica nos municípios. O governo do estado não se dispõe a dialogar com as requisições dos municípios em ampliar o Piso da Atenção Básica e mantém o valor mísero de R$3,00/habitante ao ano.
A rede estadual se “compromete” na prestação de serviços de média e alta complexidade, contudo, famílias de trabalhadores sofrem em imensas filas de esperas para tratamento de doenças como o câncer ou na espera de vaga para determinadas cirurgias. O atendimento de alta e média complexidade é um gigantesco funil para a demanda apresentada. De forma irresponsável, a Secretaria da Saúde contingenciou em 30% a execução orçamentária, possibilidade de gasto da pasta no ano passado, sendo que o Secretário tinha firmado comprometimento público de investimento integral da previsão orçamentária. Outro exemplo de contingenciamento é a diminuição dos com gastos em medicamentos por exemplo nos últimos 10 anos, isso motivou o ataque de Dória a FURP (Fundação para o Remédio Popular), ao Dose Certa e a remédios de alto custo providos pelo estado
No campo da saúde mental, a secretaria estadual insiste em uma lógica manicomial de ambulatório de especialidades que institucionaliza a segregação centrada no modelo psiquiátrico conservador. A presença massiva de comunidades terapêuticas, muitas vezes, organizada por conglomerados econômico-religiosos é cenário de constantes infrações de direitos humanos e discriminação com pessoas trans. A secretaria não avança em iniciativas de rede psicossocial (CAPS III; unidade terapêutica/república de acolhimento, Residência terapêutica transitória) e rejeita a escolha ética do cuidado em liberdade e interface com a assistência social.
No último ano, seguindo a tendência de desmonte e conservadorismo do governo federal, Dória propôs o fechamento de serviços de prevenção às IST/AIDS e hepatites virais do estado e o desmantelamento do primeiro programa de AIDS do país e referência mundial em aids por 3 décadas, o Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/AIDS de SP, e sua consequente desvinculação do Programa Estadual de DST/AIDS de SP. Houve resistência social, e o governo recuou, mas ainda há o projeto de desmonte dos direitos sexuais e reprodutivos no estado. É importante lembrar também que o governo estadual quis desmontar o CRT, que também funciona como ambulatório de saúde integral da população trans, mas não investiu em novas unidades de média complexidade para a população LGBTI+, o que nos mostra o caráter reacionário da política de saúde comandada por Dória.
Tendo em vista todos esses atrasos nas políticas de saúde do estado, o PSOL SP deve ser intransigente na defesa do direito à saúde pública e de qualidade para toda a população, mas em especial os setores mais vulneráveis que são os primeiros a pagarem com suas vidas o peso dos cortes nas políticas públicas de saúde.
O maior PIB do país destina menos de 1% para Cultura
Enquanto o orçamento geral do estado subiu 81%, desde 2010 o orçamento da Secretaria Estadual de Cultura encolheu 58%. Em 2010, o orçamento da pasta era próximo de 0,70% do total do estado (já muito distante dos 1,5% sugeridos na PEC 150 proposta pelo Sistema Nacional de Cultura) e em 2019 correspondia a 0,33%.
No início de 2019, o governador tentou emplacar um corte de 148 milhões, que levaria a 0,26% o percentual investido em Cultura no Estado. Mas foi através da resistência do movimento cultural que Dória recuou, resgatando parte desta verba, programas e equipamentos de cultura do Estado que estavam ameaçados de fechar. Para 2020, o governo apresentou um orçamento menor para a pasta do que no ano anterior, com queda de R$ 16 milhões (de R$ 816 milhões para R$ 800 milhões) e R$ 19 milhões para editais.
A participação popular foi zerada nessa gestão, com a montagem de um Conselho Estadual de Cultura com base em indicações do governador – com produtores culturais e grandes empresários – um conselho biônico que não representa em nada a diversidade cultural do estado e os debates e demandas dos movimentos culturais e trabalhadores da cultura. O Estado de São Paulo, mesmo sendo o grande centro político e econômico do país, foi um dos últimos estados a assinar o pacto de adesão ao Sistema Nacional de Cultura (parte integrante da Constituição Federal) e ainda não o colocou em prática. Ainda hoje não temos um Sistema Estadual de Cultura e um Fundo Estadual de Cultura regulamentados.
Por isso, é fundamental a construção democrática de uma setorial estadual de Cultura no PSOL São Paulo, que fortaleça a militância das e dos trabalhadores da cultura nas lutas do Estado.
PSOL e seus desafios: um novo projeto para esquerda paulista
Nesse quadro, é tarefa central do PSOL e da esquerda batalhar pela unidade de todas as organizações políticas e movimentos sociais dos trabalhadores e setores explorados e oprimidos da sociedade para ampliar a resistência contra os ataques do tucanato e da extrema direita, a partir de uma frente única em torno de um programa mínimo em defesa dos direitos sociais e das liberdades democráticas. Essa frente é fundamental para mobilizar a maioria do povo e derrotar nas ruas os governos Bolsonaro e Dória. Além disso, ciente dos limites, o PSOL não deve descartar ações comuns pontuais com setores progressistas e democráticos de outras classes sociais para impedir retrocessos antidemocráticos e o fechamento do regime político brasileiro.
No entanto, as ações unitárias precisam ser acompanhadas da tarefa de construir uma nova alternativa política de esquerda radical, que tenha independência de classe para romper com esse sistema. Nesse sentido, é papel do PSOL apresentar medidas anticapitalistas para superação da crise econômica e socioambiental pela qual passa o nosso país, um programa socialista. Enquanto o neoliberalismo cada vez mais se aproxima do fascismo, a esquerda não pode cair novamente no erro da conciliação de classes.
O espaço para uma nova esquerda radical se expressa principalmente nos processos de mobilização, mas também eleitoralmente: a votação do PSOL nas eleições proporcionais de 2018 é uma demonstração disso, quando dobramos nossa bancada estadual em São Paulo e conquistamos três deputados e deputadas federais. A candidatura Boulos e Sônia Guajajara à Presidência abriu diálogo com o melhor da vanguarda de esquerda ampla do país. Por isso, acreditamos que é fundamental manter a aliança do PSOL com os movimentos sociais combativos.
A construção de uma alternativa anticapitalista passa pela compreensão da centralidade e da urgência de vincular o PSOL às lutas das mulheres, da juventude estudantil e periférica, do povo negro, da população LGBTQI+ e das pessoas com deficiência, setores que estão, inclusive, na vanguarda dos processos de resistência em nosso país. Opressão e exploração, na nossa sociedade, se atrelam e se retroalimentam. O PSOL é hoje o partido com melhores condições para abrigar todos esses setores e se colocar como a alternativa capaz de enfrentar toda e qualquer forma de opressão e exploração com um programa que não setorize esses ataques, mas consiga demonstrar como são parte de um mesmo sistema.
O PSOL não deve ser apenas defensor dos direitos dos trabalhadores, mas um impulsionador de lutas em cada local de trabalho contra os avanços do bolsonarismo e do tucanato. É igualmente imprescindível que nosso partido se alie aos movimentos indígenas, quilombolas, caiçaras e de outros grupos campesinos em suas lutas por seus territórios tradicionais, seus modos de produção e reprodução da vida, seus direitos de autogestão, educação e saúde diferenciadas.
É necessário também que o partido amplie suas alianças nos movimentos de sem-terra, pela reforma agrária e pela mudança de paradigma de produção agrícola, incentivando transições agroecológicas. E na cidade, aliança do PSOL com os movimentos negros, indígenas, de mulheres, LGBT’s, sindicais, estudantis, de moradia, populares e de capacitivos deve ser a base para a construção de um novo partido, que não seja apenas visto como uma opção eleitoral, mas como uma ferramenta organizativa para a luta desses grupos de oprimidos.
Propostas de funcionamento para o PSOL-SP
Desta forma, cientes dos desafios que temos à frente e convictos da necessidade de uma atuação profundamente democrática dentro do partido, apresentamos as seguintes propostas ao PSOL-SP:
a) Diretórios estaduais obrigatoriamente trimestrais; Executivas Estaduais quinzenais.
b) Funcionamento regular das instâncias setoriais nos mesmos moldes das instâncias estaduais, com apoio político, financeiro e estrutural da direção estadual.
c) A Executiva e o Diretório estaduais deverão convidar e viabilizar sempre que possível representantes de Diretórios Municipais, para além daqueles que eventualmente sejam membros da instância
d) Gestão compartilhada, entre todas as chapas representadas na direção estadual, dos fundos setoriais e do fundo partidário como um todo, com prestação de contas periódicas à base.
e) Autonomia política e organizativa das setoriais, sem qualquer intervenção desde que estejam nos marcos do programa e das resoluções partidárias.
f) Participação obrigatória dos parlamentares estaduais eleitos nas instâncias dirigentes do partido. Participação permanente do principal assessor da bancada nas reuniões da Executiva estadual. Boletim mensal da bancada estadual à base partidária.
g) Organizar plenárias de mobilização para campanhas e lutas concretas que estejam na centralidade da conjuntura.
h) Elaboração de orientações à militância nos municípios diante de calendários de luta, com elaboração de materiais para utilizar na mobilização e construção dessas datas, convocando reuniões extraordinárias das Executivas Estaduais se necessário.
i) Paridade de gênero e proporcionalidade racial na Direção Estadual, de maneira a possibilitar não apenas uma representatividade, mas sim uma maior inserção de mulheres, negros e indígenas nas decisões políticas da organização. Reservando dessa maneira o mínimo de 50% + 1 dos cargos de direção para mulheres e no mínimo 40% de negras, negros e indígenas na direção estadual.
j) Ampliar a relação entre partido e mandatos, com reuniões trimestrais de avaliação da atuação parlamentar e debates sobre as principais pautas políticas.
Assine essa tese você também!
Assinam essa tese:
- Ana Lima, Diretório Municipal de Osasco
- Biula Muller, Campinas
- Bruna Leão, Setorial de Mulheres do PSOL
- Carol Freitas, Setorial Nacional de Mulheres do PSOL
- Clarissa Maçaneiro Viana, Executiva Municipal do PSOL São Paulo
- Dafne Sena, Setorial Estadual Ecossocialista
- Debora Cavalcante, São Paulo
- Eliane Nunes, Guarulhos
- Fátima Fernandes, Ribeirão Preto
- Fernando Silva (Tostão), Diretório Nacional do PSOL
- Gabriel Máximo, Presidente do PSOL Guaratinguetá
- Géssica Regis, Vice-presidente do PSOL Guaratinguetá
- Guilherme Cortez, Presidente do PSOL Franca – SP
- Helton Bastos, Diretório Estadual do PSOL
- Isabel Keppler, Executiva Estadual
- Jane Barros, Diretório Nacional
- Jéssica Marques, São José dos Campos
- Jéssica Milaré, São Paulo
- João Zafalão, Diretório Estadual do PSOL São Paulo
- Joeferson Faccin José de Almeida, CSP Conlutas São Paulo
- José Carlos Miranda, Diretório Estadual do PSOL São Paulo
- Junia Gouveia, São Paulo
- Jupiara Castro, São Paulo
- Luciana Araujo, São Paulo
- Marcus Kollbrunner, Diretório Municipal São Paulo
- Maria Clara Ferreira da Silva, São Paulo
- Martina Pereira Gomes, Setorial Nacional de Mulheres PSOL
- Mauro Puerro, São Paulo
- Natalia Chaves, Setorial Estadual Ecossocialista
- Paula Nunes, São Paulo
- Pedro Augusto Nascimento, Santo André
- Rodrigo de Sousa Claudio “Bocão”, Executiva Nacional do PSOL
- Silvia Ferraro, Executiva Nacional do PSOL
- Simone Nascimento, São Paulo
- Valério Arcary, São Paulo
- Wilton Fabrício de Aquino Oliveira Martins, Presidente do PSOL Pindamonhangaba
- Cathiene Domingos, Arujá
- Elisangela Ribeiro de Ávila Martins, Arujá
- Márcia Regina Major de Sousa, Arujá
- Maria Alves Ribeiro, Arujá
- Marinalva Santiago, Arujá
- Rita G. Barros, Arujá
- Selma Malta Yamamoto, Arujá
- Solange da Cruz, Arujá
- Gustavo Carneiro, Barra Bonita
- Luiz Antonio Martins, Barra Bonita – Vice-presidente do PSOL Municipal
- André Costa, Bauru
- Caio Garrido, Bauru
- Fabiana Araujo Silva, Bauru
- Isabela Otani, Bauru
- Silvio Klinklerfuss, Bragança Paulista
- Sarah Gutierrez, Bragança Paulista – Secretaria de Juventude do PSOL Municipal
- Tales M Carvalho, Bragança Paulista – Secretário Geral do PSOL Municipal
- Matheus Petroni, Bragança Paulista – Tesoureiro do PSOL Municipal
- Bruna de O. Bravo, Brodowsk
- Cauan Jóia Miranda (Raper O’Rara), Caieiras
- Liliane Vinci de Oliveira, Caieiras
- Luana Jóia Chrispim, Caieiras
- Luciana Etelvino Farias, Caieiras
- Luiza Joia, Caieiras
- Michele Pillon, Caieiras
- Nayara da Silva Joia, Caieiras
- Raquel Godoy, Caieiras
- Sérgio Nascimento Jr., Caieiras
- Sérgio Teixeira Nascimento Jr, Caieiras
- Di Borges, Caieiras – Diretório PSOL Municipal
- Rosalvo Cardoso dos Santos, Caieiras – Executiva PSOL Municipal
- Ellen Coelho, Caieiras – Secretária Geral Diretório Municipal
- Amanda Carolini Menconi Hornhardt, Campinas
- Andre Luis Azem Martire, Campinas
- Antonio Alves Neto, Campinas
- Antonio Carlos Monteiro B. Jr. – Campinas, Campinas
- Arthur Meniccuci, Campinas
- Bryan Félix da Silva de Moraes, Campinas
- Caio Nogueira de Abreu, Campinas
- Carlos Eduardo Paiva, Campinas
- Cauê Vieira Campos, Campinas
- Cecília Pereira Ciochetti, Campinas
- Daniel Luis Alves, Campinas
- Diego Vilanova Rodrigues, Campinas
- Elice Botelho, Campinas
- Elizabeth C. Alves, Campinas
- Emanuel Assis Aleixo de Franco, Campinas
- Giulliana Brandão, Campinas
- Henrique Okajima Nakamoto, Campinas
- Ingrid Saraiva Tavares, Campinas
- Jaqueline de Alcântara Ribeiro, Campinas
- Jessica Boscolo Gomes de Azevedo, Campinas
- João Pereira Marins, Campinas
- Lais Graziele Ribeiro Tomaz, Campinas
- Lidiana Lucindo Moraes, Campinas
- Lucas Marques de Almeida, Campinas
- Luciana Nogueira, Campinas
- Luis Fernando Nobile júnior, Campinas
- Luiz Henrique Lessa, Campinas
- Marcela Taborda Stolf, Campinas
- Maria Edith de Almeida, Campinas
- Mario Jorge leite da Silva, Campinas
- Marisa de Souza Frutuso, Campinas
- Milena Tibúrcio Cicone, Campinas
- Mirian Lopes de Souza, Campinas
- Natália Gomes, Campinas
- Raquel Souza Lobo Guzzo, Campinas
- Renan Araújo, Campinas
- Rodolfo Moimaz, Campinas
- Rosana Aranha Dutra, Campinas
- Rubens Silva, Campinas
- Sirlei de Souza Marques, Campinas
- Stephanie Simões Repullo, Campinas
- Tatiana Kapor, Campinas
- Vanessa Eda Paz Leite, Campinas
- Victoria do Nascimento Fernandez, Campinas
- Vinícius de Matos Rodrigues, Campinas
- Raquel Teixeira, Campinas
- Eder Novais, Carapicuiba
- Fernando Ferraz Andrade Meira, Carapicuiba
- Michele Borges, Carapicuiba
- Diego Legaspe, Cotia
- Andrei Chirilã, Diadema
- Felipe Machado de Oliveira, Diadema
- Almir Maciel, Ferraz de Vasconcelos
- Pastor Edson Maciel, Ferraz de Vasconcelos
- Júlia Freitas – Franca, Franca
- Luís Manhani – Franca, Franca
- Guilherme Cortez, Franca – Direção Estadual do PSOL-SP e Presidente do PSOL Municipal
- Gabriela Rangel, Franca – Secretária de Juventude do PSOL Municipal
- Daniela Bessoni, Franca – Secretária do PSOL Municipal
- Danilo Ferreira, Franca – Secretário de Organização do PSOL Municipal
- Adolfo Mariano, Franca – Tesoureiro do PSOL Municipal
- Maria Rodrigues Maia, Franco da Rocha
- Regiane Santos da Silva, Franco da Rocha
- Diana Vieira de Carvalho, Guaratinguetá
- Izabel Alckmin, Guaratinguetá
- Juliana Pedroso, Guaratinguetá
- Mariana Horta, Guaratinguetá
- Thais Baesso, Guaratinguetá
- Thais Baptista, Guaratingueta
- Thais Ozorio, Guaratingueta
- Thales Vargas Gayean, Guaratingueta
- Caio Toledo Mimary, Guarulhos
- Catarine Brandão da Silva, Guarulhos
- Claudia Souza, Guarulhos
- Etienne Mori Pimenta, Guarulhos
- Fabiana de Abreu, Guarulhos
- Flávio James de Paula, Guarulhos
- Iara Dantas, Guarulhos
- Lívia Puglia, Guarulhos
- Luiz Cláudio Mori Pimenta, Guarulhos
- Patrícia Lima, Guarulhos
- Rodrigo Antunes, Guarulhos
- Thyago Marcondes, Guarulhos
- Wildalti Nonato, Guarulhos
- Joel Paradella, Guarulhos – Diretório PSOL Municipal
- Eliana Nunes, Guarulhos – Executiva PSOL Municipal
- Alexandre Nedelkoff, Itapevi
- Raquel Godoy, Itatiba
- Guirá Borba, Jacareí
- Joaquim Aristeu, Jacareí
- Joaquim Pereira dos Santos, Jacareí
- Pierre Fernandez, Jacareí
- Valter dos Santos, Jacareí
- Luis André Lisque, Marília
- Livia Moraes, Mauá
- Sergio Oggioni, Mauá
- Danilo Aparecido da Costa, Mogi Das Cruzes
- Evelin Aline Alves, Mogi Das Cruzes
- Márcia Cunha dos Santos, Mogi Das Cruzes
- Mariana Aparecida Quintino, Mogi Das Cruzes
- Marilene Maria da Silva Mendes, Mogi Das Cruzes
- André Luis Valuche de Oliveira, Osasco
- Carolina Colares, Osasco
- Farah Vieira, Osasco
- João Carlos Evangelista da Silva, Osasco
- Marcio Reis, Osasco
- Matheus Pinho, Osasco
- Olivia Colares, Osasco
- Rodrigo Gonçalves, Osasco
- Renata Menezes, Osasco.
- Claudia Helena da Silva, Pedreira
- Daniel Tebaldi, Pedreira
- Fabio Eustáquio, Pedreira
- Jamila da Silva Freitas, Pedreira
- Kamaria K. da Silva Alves, Pedreira
- Kayode M. da Silva, Pedreira
- Milena Fondello, Pindamonhagaba
- Sabrina Alves, Piracaia
- Cacilda de Paula, Poá
- Edgar Luiz de Oliveira Passos, Poá
- Professor Israel Xavier, Presidente PSOL Caieiras
- Érica Pillon, Presidente PSOL Serra Negra
- Alice Kobayashi, Ribeirão Preto
- Ana Amália P. Curtarelli, Ribeirão Preto
- Ana Paula Polveiro, Ribeirão Preto
- André Bispo, Ribeirão Preto
- Antônio Fernando Abrahão, Ribeirão Preto
- Caio Cristiano, Ribeirão Preto
- Camila Gabriela E. Martins, Ribeirão Preto
- Carlos A. Moro, Ribeirão Preto
- Célia Lima, Ribeirão Preto
- Denise Cardoso, Ribeirão Preto
- Dorival Alves, Ribeirão Preto
- Dulcinéia Ap. Santos, Ribeirão Preto
- Eber Nascimento, Ribeirão Preto
- Elaine de Souza, Ribeirão Preto
- Erica Garcia, Ribeirão Preto
- Erik E. P. Oliveira, Ribeirão Preto
- Eunice Lourenço, Ribeirão Preto
- Fátima da Silva Fernandes, Ribeirão Preto
- Fernando Montefeltro, Ribeirão Preto
- Flávia Stela, Ribeirão Preto
- Francisco Noronha, Ribeirão Preto
- Gabriel H. S. Inácio, Ribeirão Preto
- Guilherme L. S. Inácio, Ribeirão Preto
- Iracema Rita L. de Oliveira, Ribeirão Preto
- Ismael K de Lima, Ribeirão Preto
- Jéssica E. Manso, Ribeirão Preto
- João Ricardo Machado, Ribeirão Preto
- José de Mello Junior, Ribeirão Preto
- José Geraldo Canal, Ribeirão Preto
- José Luís Zanardo Cajuru, Ribeirão Preto
- José Manso, Ribeirão Preto
- Josete Ap. F. Ferrari, Ribeirão Preto
- Júlia Canal, Ribeirão Preto
- Lázara C. Diniz, Ribeirão Preto
- Leonardo Lourenço, Ribeirão Preto
- Luis Vanderlei Hermanson, Ribeirão Preto
- Maria Catarina F. L. de Oliveira, Ribeirão Preto
- Maria Tereza Moro, Ribeirão Preto
- Marta Moreira Machado, Ribeirão Preto
- Maurício Avancini, Ribeirão Preto
- Mauro da Silva Inácio, Ribeirão Preto
- Milena Menegheli, Ribeirão Preto
- Neusa T. do Nascimento, Ribeirão Preto
- Nirlene de Fátima Afonso, Ribeirão Preto
- Norival Ramachotte Jr., Ribeirão Preto
- Patrícia Estrela Manso, Ribeirão Preto
- Rafael Aroni, Ribeirão Preto
- Renato Facio, Ribeirão Preto
- Rita Lellis Canal, Ribeirão Preto
- Sérgio Ricardo Curtarelli, Ribeirão Preto
- Sônia Regina P. dos Santos, Ribeirão Preto
- Tatyane Maestri, Ribeirão Preto
- Thomas Shikida, Ribeirão Preto
- Victor P. Curtarelli, Ribeirão Preto
- Vitor Nunes Avancini, Ribeirão Preto
- Walter de F. Ferreira, Ribeirão Preto
- Carlos Valim, Roseira
- Daniela Ferreira Pereira, Roseira
- Rafael Bento, Roseira
- Beatriz Moraes, Santo André
- Carlos Silva, Santo André
- Fernanda Veraldo, Santo André
- Adriana Serafim, Santo André
- Daniel Ferrer, Santo André
- Daniel Martins Lopes, Santo André
- Gisele Louza, Santo André
- Jéssica Cestari, Santo André
- Lucas Dinis, Santo André
- Rodrigo Carlos Jesuino, Santo André
- Sara Saar, Santo André
- Vinícius Vilasboas, Santo André
- Alex Neves, Santos
- Fabíola Carreira Calefi, Santos
- Jaqueline Mota, Santos
- Leandro Olímpio da Rocha, Santos
- Maria Carolina Victorio Castelar Rodrigues, Santos
- Mariana de Paula Caetano, Santos
- Matheus Lidiberde Machado Pereira, Santos
- Raphael Guedes Luiz, Santos
- Tainá Moreira Gatti, Santos
- Alana Chrispan, São Bernardo do Campo
- Aline Alves Gadoti, São Bernardo do Campo
- Amarildo Diretor Sindicato dos Vidreiros de São Paulo (ABC), São Bernardo do Campo
- Andrius Dominiquini de Camargo, São Bernardo do Campo
- Antônio Francisco Ferreira, São Bernardo do Campo
- Barbara Leal Martins, São Bernardo do Campo
- Bianca Fileto da Cruz Lima, São Bernardo do Campo
- Caue Brisolla, São Bernardo do Campo
- Cintia Machado do Santos, São Bernardo do Campo
- Claudia Vanessa de Paula, São Bernardo do Campo
- Daniel Amadeu Eles, São Bernardo do Campo
- Daniel Vieira Straube, São Bernardo do Campo
- Debora Fabiane Aleixo Giolo, São Bernardo do Campo
- Elber Pergentino Almeida, São Bernardo do Campo
- Elias de Almeida, São Bernardo do Campo
- Elisete Mota Nascimento de Almeida, São Bernardo do Campo
- Everton de Oliveira Ferreira, São Bernardo do Campo
- Everton dos Santos Bertucchi, São Bernardo do Campo
- Fábio Lopes da Silva, São Bernardo do Campo
- Ilda José de Sá, São Bernardo do Campo
- João Gabriel Nascimento de Almeida, São Bernardo do Campo
- Joelino Acendino da Cruz, São Bernardo do Campo
- Larissa de Freitas Batista, São Bernardo do Campo
- Laurindo Alves Gadoti, São Bernardo do Campo
- Leandro Aparecido Soares, São Bernardo do Campo
- Ligia Lopes Gomes, São Bernardo do Campo
- Michelle Dias Forão, São Bernardo do Campo
- Mikaella Peixoto Dantas, São Bernardo do Campo
- Patrícia Cecília da Silva, São Bernardo do Campo
- Pedro Augusto Nascimento de Almeida, São Bernardo do Campo
- Priscila da Silva Emidio, São Bernardo do Campo
- Rafael da Silva Emidio, São Bernardo do Campo
- Raimundo Nonato Rodolfo de Sousa Leandro, São Bernardo do Campo
- Renan Oliveira, São Bernardo do Campo
- Safira Bonilha de Oliveira, São Bernardo do Campo
- Tatiana de Sá Nunes, São Bernardo do Campo
- Thiago Alves Dias, São Bernardo do Campo
- Adriana Maria Corsi, São Carlos
- ANA CLAUDIA TOLEDO PRADO DOS SANTOS, São Carlos
- Antonio Donizetti da Silva, São Carlos
- ARTHUR GUILHERME MONZELLI, São Carlos
- Elaine Italiano Vidal, São Carlos
- Evandro José Biffi, São Carlos
- Guilherme Lordello Quito, São Carlos
- Julia Franco Donato dos Santos, São Carlos
- Karime Bárbara Santo Caminoto, São Carlos
- Larissa Aparecida L. Brisolla, São Carlos
- Leonildo Bernardo Pivotto, São Carlos
- Luigi Teixeira de Sousa, São Carlos
- Maria de lourdes Mantovani Pavam, São Carlos
- MATEUS DOS REIS, São Carlos
- Matheus Ducatti Lidório, São Carlos
- MAYRA DE MELLO DRESLER MAIA, São Carlos
- Renato Pavam, São Carlos
- Robson Favaretto, São Carlos
- Rodrigo Corrêa dos Santos, São Carlos
- RONALDO NASCIMENTO MOTA, São Carlos
- Tiago da Cruz Ruiz, São Carlos
- Tiago Martins Pereira, São Carlos
- Vânia Helena Gonçalves, São Carlos
- VINICIUS BACHMANN LAGUZZI, São Carlos
- Vitor Brunelli Pereira, São Carlos
- Gilmarcos Eric Batista Murari, São José do Rio Preto
- Claudio Rennó, São José dos Campos
- Edson Souza, São José dos Campos
- Guirá Borba, São José dos Campos
- Jéssica Marques, São José dos Campos
- Jésus Donizete, São José dos Campos
- Joaquim Pereira, São José dos Campos
- Manuela Moraes, São José dos Campos
- Marina Sassi, São José dos Campos
- Mateus Moll de Mello, São José dos Campos
- Pedro Cúrsio, São José dos Campos
- Poliana Campos, São José dos Campos
- Rafael Lataro, São José dos Campos
- Rafael Prado, São José dos Campos
- Renato Bento, São José dos Campos
- Wesley Bastos, São José dos Campos
- Danilo Zanelato, São José dos Campos
- Fernando Abreu Silva, São José dos Campos
- Ingrid Rodrigues de Sá, São José dos Campos
- Kiara Medina Martins, São José dos Campos
- Laion do Carmo Silva, São José dos Campos
- Lucas Caetano, São José dos Campos
- Luciana Brauna Batista, São José dos Campos
- Murillo Magalhães Diniz, São José dos Campos
- Abdon da Costa Sousa, São Paulo
- Alessandro Rubens de Matos, São Paulo
- Alex Henrique Jacinto, São Paulo
- Alexandre Giardini Fusco, São Paulo
- Alexandre Guelerman Ramos, São Paulo
- Alice Mogadouro, São Paulo
- Aline Santos Tanaka, São Paulo
- Ana Cristina Carvalhaes, São Paulo
- Ana Gabriela Volpi Rodrigues, São Paulo
- Ana Lucia Marchiori, São Paulo
- Ana Luiza do Couto Montenegro, São Paulo
- Ana Luiza Gallo, São Paulo
- Ana Maria Ramos Estevão, São Paulo
- Ana Paula Pascarelli dos santos, São Paulo
- Ana Paula Pimentel, São Paulo
- Ana Vitória, São Paulo
- André Luiz Ferrari, São Paulo
- Andre Pluskat, São Paulo
- André Soares Inocêncio, São Paulo
- Andrea Carbone, São Paulo
- Andrés Esteban Nahuel de Moraes, São Paulo
- Andresa Lopes dos Santos, São Paulo
- Andressa Alves da Silva, São Paulo
- Anna Luiza Guedes Teixeira, São Paulo
- Antonio de Pádua da Silva, São Paulo
- Arielli Tavares Moreira, São Paulo
- Arlindo Rodrigues, São Paulo
- Arthur Biu Soares de Meira Valente, São Paulo
- Augusto Malaman, São Paulo
- Bárbara Vias, São Paulo
- Beatriz Blanco, São Paulo
- Beatriz de Almeida Brito, São Paulo
- Beatriz Georgopoulos Calló, São Paulo
- Bento José Cordeiro Damasceno Ferreira, São Paulo
- Bernardo Boris Jorge Vargaftig, São Paulo
- Bernardo Lima, São Paulo
- Bianca Beatrice Mancio, São Paulo
- Brunna Jackeline Castanheira Prado, São Paulo
- Bruno Guide, São Paulo
- Bryan Adrian de Souza, São Paulo
- Caio Poppi, São Paulo
- Camila Mathias, São Paulo
- Camila Ribeiro Duarte Lisboa, São Paulo
- Carina Matheus Pereira, São Paulo
- Carlos Augusto de Melo Almeida Cunha, São Paulo
- Carlos Daniel Gomes Toni, São Paulo
- Carlos Henrique Ramos de Oliveira, São Paulo
- Carolina Alvim de Oliveira Freitas, São Paulo
- Carolina Coltro Alves, São Paulo
- Caroline Almeida, São Paulo
- Celso Lavorato, São Paulo
- Cesar Martins de Araújo, São Paulo
- Chanice Magalhães, São Paulo
- Chantal Liegeois, São Paulo
- Cícero Ferreira Filho, São Paulo
- Cristina Naiara Fernandes, São Paulo
- Daniel Luca Dassan da Silva, São Paulo
- Danillo Batista de Santana, São Paulo
- Deborah Cavalcante, São Paulo
- Decio Cardoso de Castro Junior, São Paulo
- Demetrius Pereira de Siqueira, São Paulo
- Denis de Angelo Duarte, São Paulo
- Diana Ribeiro Alves, São Paulo
- Diego Pereira de Siqueira, São Paulo
- Diego Souza Silva, São Paulo
- Dimitri Aurélio Silveira, São Paulo
- Eduardo Baracat, São Paulo
- Eduardo Castelucci, São Paulo
- Eduardo de Oliveira Padoan, São Paulo
- Eladir Elizabeth Lima, São Paulo
- Eli Mario Magalhães Moraes Junior, São Paulo
- Eliana Penha Rinaldi Silveira, São Paulo
- Érico Alves de Oliveira, São Paulo
- Fábio Antônio Arruda, São Paulo
- Fabio dos Santos Masselani, São Paulo
- Fabio Marciel Pires, São Paulo
- Fabio Perez Nunes, São Paulo
- Felipe Amaral, São Paulo
- FELIPE WILLIAN FERREIRA DE ALENCAR, São Paulo
- Fernanda Caroline Ferreira Alencar, São Paulo
- Fernanda Kagan Mallak, São Paulo
- Flavia Damaceno, São Paulo
- Gabriel de Freitas Casoni, São Paulo
- Gabriel Francisco, São Paulo
- Gabriel Khoury Dayoub, São Paulo
- Gabriela Alvim de Oliveira Freitas, São Paulo
- Gabriela Mika Tanaka, São Paulo
- Gabriela Whitaker Visani, São Paulo
- Gilceli Leite Lima, São Paulo
- Guilherme Lyra, São Paulo
- Gustavo Massaro Kanazuwa, São Paulo
- Hailey K. Alves, São Paulo
- Helena Cunha, São Paulo
- Helena Duarte Marques, São Paulo
- Helio Takoa Konishi, São Paulo
- Henrique Canary Rodrigues, São Paulo
- Iberê Abondanza Kuhlmann, São Paulo
- Igor Leone, São Paulo
- Ingrid Godoy Dangl Plaza, São Paulo
- Isabella Ventura, São Paulo
- Isadora Attab, São Paulo
- Isadora Rebello, São Paulo
- Jaqueline Quadros Mesquita, São Paulo
- Jean Junior Dias de Oliveira, São Paulo
- Jefferson Junior Dias de Oliveira, São Paulo
- João Maia, São Paulo
- João Pedro Barbosa Ferreira Militão, São Paulo
- Jonas de Sousa Alves, São Paulo
- José Afonso da Silva, São Paulo
- José Alexandre Weiller, São Paulo
- José Marcelo Cavalcante, São Paulo
- Josué Ribeiro Lima, São Paulo
- Jucinaldo Souza Azevedo, São Paulo
- Julia Camargo, São Paulo
- Júlia Chaves, São Paulo
- Juliana Belatto de souza, São Paulo
- Juliana Civitate, São Paulo
- Juliana Leal, São Paulo
- Juliana Publio Donato de Oliveira, São Paulo
- Junia da Silva Gouvea, São Paulo
- Jurandir Tiago Silva, São Paulo
- Katia Regina Marcelino Soares, São Paulo
- Kauê Ribeiro Munhoz de Oliveira, São Paulo
- Larissa Bicelli, São Paulo
- Laura Valadão Diniz Rezende, São Paulo
- Lilian Santos de Carvalho, São Paulo
- Lívia Amaral da Cunha Radice, São Paulo
- Lourival Aguiar, São Paulo
- Lucas Moreira de Souza, São Paulo
- Lucas Ribeiro Scaldaferri, São Paulo
- Luis Guilherme de Nóbrega Amorim, São Paulo
- Luisa Victor Kukuchi D’Avola, São Paulo
- Luiz Felipe Tombini, São Paulo
- Luiz Gustavo Lopes, São Paulo
- Luma Fernandes, São Paulo
- Marcelo Gobitta, São Paulo
- Marcio Vilano Bottini, São Paulo
- Marcos Vinicius Biagi Pereira, São Paulo
- Marcus da Silva Vergne, São Paulo
- Maria Clara Pinheiro Corrêa, São Paulo
- Maria da Gloria Ferreira Trogo, São Paulo
- Maria del Carmen Tubio Pereira, São Paulo
- Maria Fernanda Cardoso de Oliveira, São Paulo
- Maria Fernanda Cardoso de Oliveira, São Paulo
- Maria Julia Venancia Ananias, São Paulo
- Maria Luiza Paulino Nogueira da Silva, São Paulo
- Maria Zelia Souza Andrade, São Paulo
- Mariana Coimbra de Carvalho, São Paulo
- Mariana Faria Dias, São Paulo
- Mariana Mayor, São Paulo
- Mariana Pércia Name de Souza, São Paulo
- Mariana Quintino, São Paulo
- Mariana Salinas Serrano, São Paulo
- Marianne Meni, São Paulo
- Marilene Maria da Silva Mendes, São Paulo
- Marina Mathias, São Paulo
- Martina Pereira Gomes, São Paulo
- Marzeni Pereira da Silva, São Paulo
- Matheus Alves de Mendonça, São Paulo
- Matheus Santos da Silva, São Paulo
- Mauro Ailton Puerro, São Paulo
- Michel Daud, São Paulo
- Milena Coimbra de Carvalho, São Paulo
- Natália Campos, São Paulo
- Natália Dias Borges, São Paulo
- Natalicio Manoel dos Santos Filho, São Paulo
- Nayara Gonçalves Del Santo, São Paulo
- Nelson Novaes Rodrigues, São Paulo
- Ovideo Belarmino Vieira, São Paulo
- Patrícia Silveira, São Paulo
- Paula Borges, São Paulo
- Paula Ferreira Telles, São Paulo
- Paula Nunes dos santos, São Paulo
- Paulo César de Carvalho, São Paulo
- Paulo Roberto Venezian Pasin, São Paulo
- Paulo Torres, São Paulo
- Pedro Alencar Meade, São Paulo
- Pedro Medeiros Muniz, São Paulo
- Pedro Ravasio Vilela, São Paulo
- Rafael Lopez, São Paulo
- Rafael Moral, São Paulo
- Rafael Rodrigues Nascimento, São Paulo
- Rafael Souza da Silva, São Paulo
- Rafael Zanvettor, São Paulo
- Raiza Rocha, São Paulo
- Raquel Barbosa Amorim, São Paulo
- Raquel Reis Fernandes, São Paulo
- Raquel Zanetti Gaino, São Paulo
- REGINA CELIA PORFIRIO DE LIMA SILVA, São Paulo
- Ricardo Felipe Pereira Del Pomo, São Paulo
- Richard Araujo, São Paulo
- Richard Melo de Silva, São Paulo
- Roberto , São Paulo
- Robinson Moreira dos Santos, São Paulo
- Rodolfo Lopes Castanheira, São Paulo
- Roger Reis Nina, São Paulo
- Romulo Enrico, São Paulo
- Ronaldo Gomes da Costa, São Paulo
- Rosa Maria de Araujo, São Paulo
- Rosângela Marcato Pinto, São Paulo
- Roseli Queiroz, São Paulo
- Rubens Marcelo de Campos Pinto, São Paulo
- Salvador Silva de Farias, São Paulo
- Sérgio Luiz Rodrigues Pereira, São Paulo
- Sergio Renato da Silva Magalhães, São Paulo
- Shuellen Sablyne Peixoto da Silva, São Paulo
- Sirlene Sales Maciel, São Paulo
- Tatiana Minchoni, São Paulo
- Tatiana Valle, São Paulo
- Thaina de Oliveira Mesquita, São Paulo
- Thaina Rodrigues, São Paulo
- Thais Cunha, São Paulo
- Thais Goldkorn, São Paulo
- Theo Tavara de Castro Brandao, São Paulo
- Thiago Nobre Floriano, São Paulo
- Ticiane Lorena Natale, São Paulo
- Ubiratan Abondanza Goes Kuhlmann, São Paulo
- Valdemir Nobre, São Paulo
- Valder Olmo Correa, São Paulo
- Verivaldo Mota da Silva (Galo), São Paulo
- Veronica Tavares de Freitas, São Paulo
- Vicente Loir, São Paulo
- Victor Edson Dalcin Braulio Lopes, São Paulo
- Victoria Ferraro Lima Silva, São Paulo
- Vilson Antonio Fiorentin, São Paulo
- Vinicius de Lima Zaparoli, São Paulo
- Vinicius Vasconcelos, São Paulo
- Vitor Craveiro Fusco, São Paulo
- Waldo Mermelstein, São Paulo
- Wilfer Ferreira de Oliveira, São Paulo
- Wilian Marques Miron da Silva Souza, São Paulo
- William Gonçalves Siqueira, São Paulo
- Wilson Clemente de Souza, São Paulo
- Yuri Ribeiro dos Santos, São Paulo
- Marina Ruzzi, Sao Paulo
- Bruno Tomas Tanganelli, São Paulo
- Carlos de Nicola, São Paulo
- Carlos Eduardo Iandin, São Paulo
- Elaine Cristina Vieira Guimarães, São Paulo
- Evelin Fomin, São Paulo
- Fabio Nassif, São Paulo
- Felipe Moda, São Paulo
- Felix Sanchez, São Paulo
- Fernanda Azevedo Correia de Souza, São Paulo
- Fernando Kinas, São Paulo
- Gabriela Freller, São Paulo
- Giovanna Marchetti, São Paulo
- Henrique Silva, São Paulo
- Ian Douglas, São Paulo
- Isabela Gualtieri, São Paulo
- Isadora Szklo, São Paulo
- Iza Feldner, São Paulo
- José Correa Leite, São Paulo
- Julia Almeida, São Paulo
- Julia Segadas, São Paulo
- Juliana Mastracusa, São Paulo
- Leticia Bispo, São Paulo
- Lienio MedeirosBarbosa da Silva, São Paulo
- Lucas Arean, São Paulo
- Lucas Coutinho, São Paulo
- Lucas Marcondes, São Paulo
- Lucas Rossi, São Paulo
- Lucas Santos, São Paulo
- Lucas Zinet, São Paulo
- Luciana Rodrigues, São Paulo
- Luis Miazawa, São Paulo
- Luis Villaça, São Paulo
- Luiza Foltran, São Paulo
- Luka Franca, São Paulo
- Marco Gonzales, São Paulo
- Mari Tamari, São Paulo
- Marina Dahmer, São Paulo
- Mario Constantino, São Paulo
- Mayara Bianca Souza Nardo, São Paulo
- Osvaldo Pinheiro, São Paulo
- Otavio Nagoya, São Paulo
- Otavio Pereira, São Paulo
- Patrick Aguiar, São Paulo
- Pietro Perrucci, São Paulo
- Renata Antunes de Oliveira, São Paulo
- Rita Mendes, São Paulo
- Rodrigo Zalcberg, São Paulo
- Ruan Rossato, São Paulo
- Sofia Lemos, São Paulo
- Tássia B. de Almeida, São Paulo
- Thais Patino, São Paulo
- Thiago Lira, São Paulo
- Victoria Alves, São Paulo
- William Martani, São Paulo
- José Carlos Miranda, São Paulo – Diretório Estadual
- Thalles Monari, São Roque
- Gisela Aparecida Cardoso Spinhardi, Serra Negra
- Maria Gabriela Ferreira, Serra Negra
- Gabriela Zelante Lambert, Serra Negra – Diretório PSOL Municipal
- Danilo Cárdenas D’Angelo, Serra Negra – Diretório PSOL Municipal
- Marcos Antonio Girali Mielle (Prancha), Serra Negra – Diretório PSOL Municipal
- Maria Poleto Milli, Serra Negra – Diretório PSOL Municipal
- Barbara Souza, Serra Negra – Executiva PSOL Municipal
- Ariel Estácio, Serra Negra – Secretário Geral PSOL Municipal
- Professor Claudinei, Socorro
- Gabriela Souza, Sumaré
- Daniele Pizzo, Suzano
- Fábio Ferreira Gois Torres, Suzano
- Ingrid Godoy dangl plaza, Suzano
- Jean Júnior Dias de Oliveira, Suzano
- José vandei Silva de Oliveira, Suzano
- Kaue Xavier P. Dos Santos, Suzano
- Leandro Barboza da Silva, Suzano
- Leandro Henrique Miranda Avista, Suzano
- Lilian Santos de Carvalho, Suzano
- Luciane Aparecida Marcelino, Suzano
- Paulo Emilio Carneiro dos Santos, Suzano
- Edemilson Clementino, Taboão da Serra